A diretora artística das coleções femininas da Dior, Maria Grazia Chiuri, apresentou uma coleção de alta costura onde o vestido se funde com o corpo. O cenário da artista Marta Roberti – inspirado em sua imersão nas iconografias das deusas – transforma a passarela em uma galeria de arte, cenário perfeito para a ode da estilista à estética clássica da antiguidade.

Um ideal de refinamento perfeito é encontrado para elementos de alfaiataria que podem ser denominados arquetípicos, incluindo a clássica toga romana referenciada em várias formas ao longo da coleção, que foi dominada por uma paleta de tons claros de branco, bege, prata e ouro pálido. O simbolismo também se expressa em detalhes, incluindo pérolas, uma evocação de pureza, adornando inúmeros bordados, entrelaçados com fios de prata. A capa, evocativa de uma vestimenta sagrada, eleva diferentes trajes. A lã e a caxemira ocupam um lugar-chave na interação de texturas.

A coleção ilustra a força e a fragilidade da feminilidade. Relembrando o passado, oferece um guia para uma visão de futuro dotada de sensibilidade e atenção essencial ao detalhe.

REVISTA LUXO

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